segunda-feira, 24 de março de 2008

de solidão em solidão


De solidão em solidão
Nas coisas que não se concluem, nas coisas que ficam, nas coisas que vão
Andamos na busca, nos bosques, à cata no lixo, nas luzes dos postes
De solidão em solidão
Que o papel que nos for dado
De solidão em solidão
seja tocado, cheirado, deglutido
Sentido com todos os sentidos
A dor, se houver, que doa fundo
Que o riso ecoe, que o canto grite, que arda o desejo, que em silêncio tudo cale
Que o prazer seja o que prazer quer ser e que o amor seja o que ele conseguir
Para que quando morrermos morramos fortes, firmes, tanto faz se sós ou não, felizes ou infelizes
E que nenhuma linha da vida, entre solidão e solidão, seja esquecida

2 comentários:

Rafael Koehler disse...

de solidão em solidão os sentimentos aparecem, sempre sinceros... e acho isso ótimo... para mim viver é sentir tudo verdadeiramente... seja o riso ou o choro, a alegria ou a tristeza, a solidão ou qualquer coisa...

e viva a vida!

e viva quem a vive com sentimentos verdadeiros!

beijos,

saudades de você.

Paula Braun disse...

Lindo.