terça-feira, 2 de dezembro de 2008

luto

Que o sol apareça, mesmo que de ponta-cabeça.

Diante de todo este absurdo, da ampliação de tudo o que nunca havíamos entendido (a perda, a morte, a vida), opto pelo silêncio mais contrito, por um luto que não ousa nenhuma palavra, por um reconhecer de que nada há para ser dito, e escrevo apenas, somente isto: a mais perfeita indignação, o mais agudo grito, é estenderes a mão, é estenderes a mão (repito).

Escreveria aqui ‘até 2009’, mas desisto. Não escreverei. Espero, em breve, ter algo que mereça ser escrito. Escrever, por enquanto, me parece tão fútil quanto uma bunda bonita. Me despeço sem beijos.