‘Amar o outro é não o limitar.
É saber que o outro é maior do que tudo o que dele podemos chegar a conhecer.
É saber que o outro tem o seu caminho e que o caminho do outro pode ter um destino diferente do nosso, e ajudar o outro a abrir o seu caminho mesmo que isto consista em perdê-lo, mesmo que isto consista em ficar sozinho (e, ficando sozinho, nunca se sentir sozinho).
Amar o outro é despedir-se dele com um beijo carinhoso no rosto.
Amar o outro é saber deixar o amor próprio de lado, é saber ser bobo, tolo, porque só quem ama a si próprio consegue ser tolo, bobo, e consegue amar o outro.
Para se amar o outro não se pode ter medo da solidão, não se pode permitir a tentação de encarcerá-lo naquilo que nos falta, nem se pode fazer do outro as grades da nossa própria prisão.
Mas maior do que tudo o que acima eu disse,
Digo que amar é explicar ao outro os nossos limites para o amor,
Porque limites temos já que ninguém é santo
E, por mais que queiramos apedrejar, em amando, ninguém é pecador’.
E que assim seja
Beijos
3 comentários:
Nossa, que coisa linda este texto!
Tava precisando ler alguma coisa assim hoje.
Foi bom te ver ontem.
bjs
ai, como eu te odeio...
Jesus...
sô muito imperfeita pra conseguir amar deste jeito!
Será q um dia a gente aprende?
bjão da JÔ
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