Oi, gente
Depois de mais um longo tempo de ausência (com duas desculpas de peso: menos de um mês para estréia de ‘Volúpia’, peça nova da Cia Carona; menos de um mês para o lançamento de ‘Aguardo’, meu primeiro livro) volto para o zôo. Hoje homenageando a menina que ri, a quem eu conheço tão bem, que faz parte da minha vida, que me ajudou e ajuda a construir a minha história. Beijos, menina que ri, minha melhor amiga. E que, neste beijo e nesta homenagem, todos os meus grandes amigos se sintam homenageados e beijados. Amo vocês.
Querida amiga formiga, escreve a menina que ri, não te cansas com esta folha maior que o corpo? A menina que ri carrega, nas costas, a vida, como se a vida fosse uma mochila da Adidas. ‘Sim, a formiga se cansa’, respondo eu, zelador desse zôo de bichos estranhos, para a menina que está em vôo. A formiga, morra ou não, chore ou não, tenha dores nas juntas, na coluna inexistente, nos joelhos que não tem, segue em frente. A formiga segue sem plano, sem estratégia de guerra, sem cantil à mão porque a formiga sente (sente?) que a folha nas costas não é só peso, não é só cruz, não é só fardo, é também sombra, é também presente. E eu, zelador desse zôo maluco, que conheço a trilha da formiga (porque larguei a câmera e olhei e olhei e olhei) e só pressinto a estrada da menina (porque ainda caminha), sei que ambas só não são mais amigas porque estão longe. E se não tirei uma foto da formiga sem a folha é porque depois de a folha ter caído e do sonho ter se realizado (para trás ficando o cansaço, a trilha longa, os músculos exaustos) é do percurso e da folha que a formiga melhor se lembra. É da flor e do percurso que a formiga tem mais saudades. É com a mochila da Adidas carregada com o peso da vida que a menina que ri vai sonhar.
O coração da menina que ri às vezes dispara. É porque esteve muito tempo morno, parado. O disparar do coração da menina que ri é como o suor na testa da formiga amiga: confidência, metáfora, poesia. Hoje, a formiga descansa na calma da sua casa. A menina que ri, melhor amiga, família, ainda está na estrada. Carregando nas costas a vida como se a vida fosse uma mochila da Adidas. A menina que ri escreve para a amiga formiga: não te cansavas com esta folha maior que o corpo? ‘Sim’, eu respondo. ‘Não’, diz a formiga. ‘A folha era uma parte minha. Era como o meu olho’. A formiga pisca o olho (ou a folha) esquerdo. E retribui o sorriso da menina.
A pedido da amiga formiga, envio seus beijos e sorrisos.
Depois de mais um longo tempo de ausência (com duas desculpas de peso: menos de um mês para estréia de ‘Volúpia’, peça nova da Cia Carona; menos de um mês para o lançamento de ‘Aguardo’, meu primeiro livro) volto para o zôo. Hoje homenageando a menina que ri, a quem eu conheço tão bem, que faz parte da minha vida, que me ajudou e ajuda a construir a minha história. Beijos, menina que ri, minha melhor amiga. E que, neste beijo e nesta homenagem, todos os meus grandes amigos se sintam homenageados e beijados. Amo vocês.
Querida amiga formiga, escreve a menina que ri, não te cansas com esta folha maior que o corpo? A menina que ri carrega, nas costas, a vida, como se a vida fosse uma mochila da Adidas. ‘Sim, a formiga se cansa’, respondo eu, zelador desse zôo de bichos estranhos, para a menina que está em vôo. A formiga, morra ou não, chore ou não, tenha dores nas juntas, na coluna inexistente, nos joelhos que não tem, segue em frente. A formiga segue sem plano, sem estratégia de guerra, sem cantil à mão porque a formiga sente (sente?) que a folha nas costas não é só peso, não é só cruz, não é só fardo, é também sombra, é também presente. E eu, zelador desse zôo maluco, que conheço a trilha da formiga (porque larguei a câmera e olhei e olhei e olhei) e só pressinto a estrada da menina (porque ainda caminha), sei que ambas só não são mais amigas porque estão longe. E se não tirei uma foto da formiga sem a folha é porque depois de a folha ter caído e do sonho ter se realizado (para trás ficando o cansaço, a trilha longa, os músculos exaustos) é do percurso e da folha que a formiga melhor se lembra. É da flor e do percurso que a formiga tem mais saudades. É com a mochila da Adidas carregada com o peso da vida que a menina que ri vai sonhar.
O coração da menina que ri às vezes dispara. É porque esteve muito tempo morno, parado. O disparar do coração da menina que ri é como o suor na testa da formiga amiga: confidência, metáfora, poesia. Hoje, a formiga descansa na calma da sua casa. A menina que ri, melhor amiga, família, ainda está na estrada. Carregando nas costas a vida como se a vida fosse uma mochila da Adidas. A menina que ri escreve para a amiga formiga: não te cansavas com esta folha maior que o corpo? ‘Sim’, eu respondo. ‘Não’, diz a formiga. ‘A folha era uma parte minha. Era como o meu olho’. A formiga pisca o olho (ou a folha) esquerdo. E retribui o sorriso da menina.
A pedido da amiga formiga, envio seus beijos e sorrisos.
4 comentários:
Querido,
sempre tua família. A menina agradece a homenagem com lágrimas que não páram de cair. A menina chora muito, né? Bem que tu rias...
A menina s[ó tem forças porque o zelador do zoo está e estará sempre com ela.
A menina sorri (mesmo chorando) e agradece.
aaaaaaaaaaaa
Gréebsssssss
ok, vcs me emocionam...Greg com tudo de lindo que escreve e a Menina que ri...por ter coragem de ser feliz.
Sejam muito felizes os dois!
Greg,
tenho acompanhado alguns de teus textos. Me aproximo de cada um de uma maneira especial. É tanta sensibilidade que parece q nao vou aguentar!
Tuas metáforas delicadas atacam minhas viceras e me provocam ... vontade de dizer tbem.
Feliz por tuas palavras.
beiJÔ
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